As esponjas da classe Hexatinellidae, conhecida como esponja- de-vidro. Recebeu esse nome por apresentar espículas de sílica, o mesmo material constituinte do vidro. Uma curiosidade interessante é a sua relação com uma pequena espécie de camarão, chamada de espongícola.
Geralmente um casal de camarão ainda jovens penetra pelo ósculo da esponja e passa a viver na espongiocele, onde obtém abrigo e alimento, filtrado na água pela esponja hospedeira.
Ao crescer, os camarões não conseguem mais sair da espongiocela e permanecem ali até o fim de suas vidas. Os camarões jovens filho do casal, abandonam a “casa” dos pais e vão colonizar outras esponjas. Após a morte do porífero, resta apenas o esqueleto vitrificado, e no interior ficaram aprisionados os esqueletos do casal do camarão que ali viveu.
No japão e nas filipinas, onde as espécies são abundantes, é de costume dar de presente de casamento uma esponja de vidro com o casal de camarões secos dentro, simbolizando os votos de que a união do casal dure para sempre. Legal né?
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